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Você chega em um restaurante self service e vai se aventurar a descobrir quais são as opções do dia. Primeiro as saladas, depois os frios, pratos quentes, proteínas e, finalmente, os pratos especiais. Na teoria, o resultado é super balanceado mas, na prática, você só descobre que tem sushi depois de colocar a feijoada. Claro que você pode comer os dois, ninguém está julgando. Mas em um restaurante com atendimento de mesa, você não passaria por isso.
E o que o seu horário de almoço tem a ver com servidores dedicados? Isso é o que nós vamos entender agora.

O que são servidores dedicados?

Servidor é um computador equipado com processadores, bancos de memória, portas de comunicação e sistemas para armazenamento de dados. Ele é capaz de executar um conjunto de programas e protocolos, fornecendo serviços para outras máquinas e clientes. O que mais diferencia um servidor de um computador caseiro é que seus componentes são fabricados para funcionar de forma ininterrupta.
Um mesmo servidor pode compartilhar os seus recursos com vários clientes ou pode ser exclusivo para um único cliente. Isso é o que chamamos de servidor não dedicado e servidor dedicado, respectivamente. No dedicado, não há restrição de recursos, todo o disco rígido, memória RAM, CPU e a largura de banda podem ser usados como você desejar. Como não existe nenhum vizinho para se preocupar, você tem pleno acesso ao sistema operacional e maior flexibilidade de personificação a nível de software, podendo instalar qualquer programa sem precisar pedir permissão.

Para quem ele é indicado

Vamos retomar a analogia do restaurante. Se você pretende almoçar sozinho ou com apenas um colega, compartilhar a mesa no restaurante com outras pessoas não é um problema. Mas, se o grupo que vai acompanhar você é numeroso, você pode até precisar de mais de uma mesa para comportar a todos.
Com um servidor acontece algo semelhante. Se a sua aplicação tem muito tráfego e ela está alocada em um servidor compartilhado, você pode ter problemas com a performance dessa aplicação. Então, um servidor dedicado talvez seja o mais indicado para a sua necessidade.   

Servidor dedicado com gerenciamento básico: o autosserviço

Com um gerenciamento básico, você tem apoio mínimo de suporte a emergências críticas, como falhas de hardware ou de sistema operacional. Mas é você quem fica responsável por todo o gerenciamento do servidor, como atualizações, correções, configurações e segurança. É um serviço que se torna mais barato, mas essa opção exige um alto conhecimento técnico da equipe.
É como se fosse um restaurante self service onde, além de se servir, você também teria que lavar os pratos, varrer o chão, cuidar da cozinha, chamar a polícia em caso roubo e fechar a porta quando sair.

Servidor dedicado com gerenciamento avançado: serviço de maître

Com este tipo de serviço, o seu data center é quem fica responsável por toda a manutenção e correções do servidor. O gerenciamento avançado é um serviço adicional, mas que oferece economia de tempo e trabalho, além de ser muito útil para quem não tem experiência ou uma equipe de TI à disposição.
Simplificando, é semelhante a um restaurante que tem um maître para organizar o salão e a cozinha, fazer a segurança, demandar toda a equipe e  ainda recepcionar você, o auxiliando a fazer a melhores opções do cardápio.

E qual é o melhor, então?

Não podemos apontar um ou outro como o melhor, já que ambas as opções têm suas vantagens. O importante é avaliar qual é a real necessidade do seu negócio. A partir de um estudo sobre a finalidade, nível de utilização dos recursos e crescimento da audiência você pode determinar se um servidor dedicado é realmente necessário.
Caso opte por um serviço de servidor dedicado, o próximo passo é analisar se a sua equipe tem conhecimento técnico e disponibilidade para administrar o servidor ou se a praticidade do gerenciamento avançado é mais interessante para a sua organização.